Animal ferido

Baleia Cachalote é encontrada morta na praia do Cassino

Animal que chegou a ser resgatado na segunda, próximo aos molhes, reapareceu novamente, mas dessa vez sem vida

Uma baleia da espécie Cachalote com cerca de seis metros de comprimento foi encontrada morta, nesta terça-feira (9), na orla da praia do Cassino, em Rio Grande. Na véspera, o animal havia sido encontrado encalhado nas proximidades dos Molhes da Barra e chegou a ser reintroduzido no mar por equipes do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e por outras instituições locais.

De acordo com a avaliação de técnicos do Cram, a baleia ainda jovem morreu devido aos ferimentos graves causados por equipamentos de pesca que estavam presos ao seu corpo. "Ela foi reintroduzida no mar e hoje (ontem) de manhã ela estava encalhada novamente, mas já morta", conta a oceanóloga e coordenadora do Centro, Paula Canabarro.

O corpo do animal foi levado para o Museu Oceanográfico Professor Eliézer de Carvalho Rios, da Furg, onde serão realizadas necropsia e coletas de amostras biológicas para a realização de pesquisas. "Para aumentar o nosso conhecimento a respeito dessa espécie e tentar determinar outras lesões que possam ter ocorrido nos órgãos internos do animal", explica Paula.

A ideia dos profissionais do Cram é tratar o esqueleto do animal para que, posteriormente, seja integrado à coleção oceanológica junto aos outros exemplares de esqueletos de mamíferos marinhos que já fazem parte do acervo. Por enquanto, a baleia está em uma área aberta do museu. "Então quem for visitar, poderá ver o animal", acrescenta.

Saiba mais
O encalhe de grandes cetáceos vivos é raro de ocorrer na região. A oceanóloga explica que geralmente quando os animais surgem na orla da praia, eles já estão mortos, geralmente devido a ferimentos. Ainda segundo Paula, quando acontece de o animal surgir vivo, a melhor alternativa é reintroduzi-lo no mar. "A possibilidade de sobrevivência maior para eles é estar no mar outra vez", afirma.

A coordenadora ainda destaca a importância de mencionar que a ação de socorro e atendimento do animal vivo foi realizada entre diferentes instituições e colaboradores que possibilitaram o pronto atendimento, bem como encaminhamento e tratamento do corpo.

 

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